quinta-feira, 28 de maio de 2015

Idade Média → Idade Moderna

Introdução
Processos de transição não possuem um marco definitivo, mas são baseados em um conjunto de eventos. São destacados a crise no modelo feudal, a expansão marítima, o Renascimento e a Reforma Protestante como acontecimentos que configuram a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Relações políticas na Idade Média: o território europeu era extremamente eles, padrões de pesos e fragmentado nos chamados feudos, cada um comandado por um senhor feudal ou um nobre. Cada feudo funcionava como um pequeno país. Não havia moeda comum entre medidas e um idioma nacional. Isso nos dá a principal característica da Idade Média: a descentralização política. É o que chamamos de uma Monarquia Feudal. Tal processo de fragmentação aconteceu desde o fim da Idade Antiga, sucedendo, então, o processo de ruralização da Europa. Por isso, a principal atividade econômica nos feudos será a agricultura de subsistência. Nesse período, as cidades não existiam mais. Assim como as trocas comerciais caíram em desuso, só vindo a reaparecer na Baixa Idade Média. Quem produzia eram homens pobres que não possuíam terra própria e, por isso, passaram a trabalhar nas terras de nobres para conseguir o seu sustento. Esse grupo é chamado de servos ou campesinato. Existe uma estrutura social que compõe a estrutura econômica, ou seja, há um determinado feudo, onde um nobre é o dono e a sua relação de poder está diretamente relacionada a posse dessa terra. Então, homens pobres, camponeses, trabalham nessa terra como forma de sobreviver e tinham que pagar impostos. A estrutura da sociedade, era dividida entre: clero, nobreza (ou aristocracia) e campesinato. Raramente há mobilidade social. Dentre os exemplos de impostos pagos pelo campesinato a nobreza, estão: talha, corveia e banalidades. Os impostos feudais são essenciais para a manutenção da estrutura do feudalismo. Cada um dos grupos mencionados na pirâmide tem sua função essencial na sociedade medieval: o campesinato é o trabalho; a nobreza, composta por cavaleiros, é responsável pela defesa do território; e o clero católico, grupo mais importante da sociedade medieval, era responsável pelo contato com o que havia de mais valioso: Deus. A sociedade medieval era extremamente teocêntrica, ou seja, todas as explicações sobre a vida provinham de Deus.
·         Renascimento comercial e urbano
·         As Cruzadas
·         A crise do séc. XIV
Esses três fatores, marcam a mudança da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média. O Renascimento Comercial e Urbano consiste no emprego de novas técnicas empregadas pelo campesinato nos feudos, o que aumenta a produção de alimentos, o que diminui os índices de fome e produz excedentes que possibilitam o início de trocas comerciais. Surgem as chamadas feiras, onde ocorre os encontros para a troca de determinados produtos. Posteriormente, essas feiras se transformarão em vilas e, em seguida, em burgos ou cidades. Dentro desses burgos, quem exerce atividade relacionada ao comércio ou artesanato, vai receber o nome de burguês. Surge uma nova classe social: a burguesia. A Idade Média vai do século V ao século XV. Do século X ao XV, há um desenvolvimento do comércio, que é auxiliado também pelas Cruzadas. As Cruzadas foram um projeto da Igreja Católica de expandir o Cristianismo para a Europa Oriental e Oriente Médio. A partir de expedições militares de caráter religioso, Papa Urbano II desejava reconquistar a Terra Santa tomada pelos muçulmanos: Jerusalém. Apesar das expedições religiosas não terem dado certo, possibilitou o contato desses cruzados com especiarias do Oriente que, levadas para Europa, despertaram bastante interesse ocidental nos produtos orientais. As últimas Cruzadas, conduzidas por Italianos, vão virar acordos comerciais. As cidades italianas vão monopolizar o comércio que vai ocorrer com a reabertura do Mediterrâneo. Ou seja, o comércio entre Ocidente e Oriente é reaberto. Esse processo de transformação vai ser interrompida pela Crise do século XIV. Essa crise gerou uma quebra da curva demográfica europeia: de 1/3 a ½ dos europeus morrem com a crise. Três tópicos compões os motivos dessa crise: a Guerra dos 100 anos, entre Inglaterra e França, e outras guerras entre senhores feudais; a fome provocada por uma grave crise climática; e a peste negra ou bubônica, trazida pelas pulgas dos ratos que vinham nos navios. A Europa entra em um período bastante conturbado que justifica os nomes comumente dados à Idade Média: a Noite do Mil Anos ou a Idade das Trevas. Essa instabilidade mostra a necessidade de um modelo diferente do Feudalismo.

Antigo Regime→Estado Moderno
·         absolutismo monárquico
·         mercantilismo
·         sociedade aristocrática de privilégios
 A Idade Moderna começa, aproximadamente, no século XV e vai até o fim século XVIII. O Estado Moderno possui um conjunto de características denominadas Antigo Regime Europeu. O Absolutismo Monárquico é caracterizado pela centralização do poder nas mãos de um determinado nobre: o rei. Não há divisão de poderes entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Todos os poderes são concentrados nas mãos do Rei. Ocorre um processo diferente do visto na Idade Média, caracterizada pela descentralização política. O poder do rei não estava acima de tudo. É fruto de duas alianças político e econômicas: uma com a aristocracia (clero e nobreza) e outra com a burguesia. Em troca de apoio que legitimasse seu poder, o rei garantia a vida, a propriedade privada e os privilégios da aristocracia. A burguesia, que controlava as atividades econômicas do período e era o principal grupo a pagar impostos, apoiava o rei em troca de monopólios comerciais concedidos por ele. A burguesia e o campesinato sustentam esse Estado Moderno. Eles não detêm os privilégios concedidos à aristocracia, como, o principal deles, o não-pagamento de impostos. O rei, com o dinheiro proveniente dos impostos, pôde consolidar o seu poder contratando um exército que garantia as fronteiras e a sociedade estável. Outra característica importante do Absolutismo eram as teorias que legitimavam o poder nas mãos do rei. Há dois grupos de teóricos do Absolutismo. Os primeiros são o da Igreja Católica: Jacques Bossuet, Lebret e Bodin que defendiam a teoria do Direito Divino dos Reis, ou seja, o poder dos reis seria legitimado pela vontade de Deus. O outro grupo de teóricos eram laicos. Representado por Thomas Hobbes que, em O Leviatã, afirmava que o “homem é o lobo do homem”; e Florentino Nicolau Maquiavel que, em O Príncipe, dava uma espécie de manual sobre como os reis deveriam governar para manterem seu poder centralizado. Maquiavel afirmava que “os fins justificam os meios”. Mercantilismo é o nome dado ao conjunto de práticas econômicas que buscam uma acumulação de capital para o Estado. A principal característica do Mercantilista era a total intervenção do Estado na economia. São exemplos de práticas mercantilistas: o metalismo, o tráfico negreiro, o corso e a manutenção de balança comercial favorável. A sociedade da Idade Média para a Idade Moderna se modifica pouco: o clero continua no topo da pirâmide, abaixo vem a nobreza e no último patamar estão a burguesia e o campesinato.
Idade Média, também chamada de era Medieval, é caracterizado pela queda do Império Romano, em 476. A invasão dos povos bárbaros causou a fragmentação de um gigantesco império, alterando as relações políticas daí por diante.
Alta Idade Média: Alta Idade Média é compreendida entre os séculos V e X, marcada pelo período de fragmentação total do Império Romano e transição para uma nova realidade estrutural.
Idade Média Clássica: A Idade Média Clássica é situada entre o século XI e o XIII, é neste momento em que estão os elementos mais populares do período Medieval, como feudos, suserana e vassalagem e cavalaria, por exemplo.
Baixa Idade Média: A Baixa Idade Média, correspondente aos séculos XIV e XV, já representa uma fase de transição para o novo período, no qual novos elementos começam a alterar a estrutura Medieval.

Na Idade Média, a Igreja Católica aumenta significativamente seu poder e capacidade de influência sobre a população. A soberania da Igreja interfere nas artes, na arquitetura, na política, na cultura, na filosofia, nas guerras, além das questões religiosas.
As principais características da Idade Média são:
Feudalismo: foi o sistema pelo qual as terras dos reis foram dividas em feudos, nos quais trabalhavam os servos para seus senhores. Os feudos produziam para subsistência através dos esforços dos servos. Estes tinham apenas um dia na semana para produzir para si mesmos, mas deviam aos seus reis uma série de impostos.
Relações de suserania e vassalagem: aconteciam entre nobres. Um deles concedia porções de terra ao outro, o que recebia terras para aumentar suas propriedades passavam a realizar tarefas de fidelidade. Como proteção em guerras, que era o mais comum.
Cruzadas: Consistiram em investidas militares dos cristãos contra os muçulmanos nas guerras pelo domínio da Terra Santa.
Ordens de cavalaria: uniam nobres que destinavam suas vidas aos combates. Tornaram-se muito respeitadas e bem qualificadas na sociedade Medieval e engrossaram o combate dos católicos contra os islâmicos.
Peste Negra: representou um dos momentos de crise da Idade Média. Na ocasião, dois terços da população da Europa morreu em decorrência de peste bubônica.
A transição da Idade Média para a História Moderna envolveu uma série de fatores que alterou as estruturas do período. A mudança está relacionada com a ascensão das monarquias nacionais européias, a recuperação demográfica após a Peste Negra, os descobrimentos marítimos, a redescoberta da cultura clássica e a contestação à Igreja Católica. Mas o evento político determinante que marcou o fim do período Medieval foi a queda de Constantinopla, em 1453.
A Idade Média é também frequentemente relacionada como a Idade das Trevas, pois se acreditava que o período representava uma estagnação da humanidade, principalmente por estar situada entre dois períodos tão ricos culturalmente.


Transição da Idade Média (feudalismo) para a Idade Moderna(Capitalismo)
Pode se dizer que a Baixa Id. Média foi um período de transição do Feudalismo para a primeira fase do Capitalismo (Mercantilismo). Quando eu menciono Id. Média estou me referindo a Alta Id. Média que tinha como base o sistema Feudal, sua economia era desmonetizada, ou seja, eles não utilizavam moedas, a base de troca era natural. O Capitalismo era monetário, ou seja, eles usavam moedas e o valor dessas moedas era dado de acordo com o metal que o constituía. Com isso os Europeus se lançaram ao mar para buscar metais, pois achavam que suas reservas estavam se esgotando.
Com o início da navegação eles descobrem o Novo Mundo, que consiste nas Américas, e também inicia a Expansão Marítima Comercial. O Capitalismo visa principalmente o lucro, ele foi dividido em três fases:
Mercantilismo; Cap. Industrial ; Cap. Financeiro.Mercantilismo foi a doutrina de pensamento econômico que prevaleceu na Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII. Propugnava que o governo devia exercer um controle férreo sobre a indústria e o comércio para aumentar o poder da nação, ao conseguir que as exportações superem em valor as importações. O mercantilismo era um conjunto de sólidas crenças, entre as quais cabe destacar: a idéia de que era preferível exportar para terceiros a importar bens ou comercializar dentro do próprio país; a convicção de que a riqueza de uma nação depende sobretudo da acumulação de ouro e prata; e a justificação da intervenção pública na economia se voltada à obtenção dos objetivos anteriores. Pacto colonial, conceito utilizado pelos historiadores para designar um dos aspectos do mercantilismo, segundo o qual as colônias deveriam fornecer matérias primas e produtos semi-acabados para as suas metrópoles, recebendo em troca produtos manufaturados. Supõe, também, a exclusividade metropolitana, proibindo-se a colônia receber mercadorias de outros países ou para eles exportar diretamente seus produtos. Uma das consequências do pacto colonial foi a dificuldade para estabelecer um mercado interno, já que era proibido à colônia produzir artigos que concorressem com os da metrópole.  A política no Feudalismo era um poder descentralizado em relação ao Rei. Na Id. Moderna o Rei se alia a burguesia que trocam poder político e poder econômico entre eles. O Rei, então passa a ter um poder centralizado, possui então um exército, eles a utilizar um mesmo peso, medida, moeda, volume e fronteiras definidas, tudo isso estabeleceu uma monarquia. A sociedade no Feudalismo era estamental. Significa que na sociedade não existia mobilidade, um servo sempre será servo, e o senhor Feudal sempre senhor Feudal. Na Id. Moderna era a burguesia que tinha o poder econômico, mas ela não tinha poder político, pois não era nobre. Isso a incomodada bastante. Então decidiram apoiar o Rei para conseguir poder político e social, pois o Rei não tinha poder econômico. A igreja Protestante apoiava a burguesia. Em um momento o Rei se sentiu muito forte e começou a abusar da burguesia, cobrando altos impostos, então a burguesia derruba o Rei e assim ocorrem as primeiras revoluções burguesas. Nas cruzadas cada participante tinha um objetivo que pode ser considerado apenas econômico, menos o objetivo cristão. A Igreja queria impedir o avanço do protestantismo, os senhores feudais queriam expandir suas áreas provocando a expansão marítima, assim podemos ver claramente os interesses econômicos. A Igreja Católica Apostólica Romana monopoliza a vida do homem na Id. Média. Ela impunha temor nos fiéis, a fé é a palavra chave. A igreja criou dogmas para persuadir o homem. Tudo nessa época possuía uma visão teocêntrica, o homem nessa época tinha visão de coletividade e pessimismo. Aos poucos com chegada do Capitalismo, esse homem se tornou mais individualista, canalizando a razão e a fé, se tornando ambíguo, ou seja, confuso e perdido. O teocentrismo se contrapunha com o antropocentrismo, assim a igreja foi perdendo o seu poder. O homem que vivia nos burgos realizava o comércio e era muito ambicioso. Tornava-se racional e agora acreditava na ciência, baseada na observação e na ciência, então surge um movimento chamado de Renascimento.

sábado, 9 de maio de 2015

Fungos, vírus e bactérias

Bactérias
As bactérias são organismos unicelulares. Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de proteínas interligada a polissacarídeos (açúcares). Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose). Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. O material genético localiza-se normalmente em uma região chamada de nucleoide, havendo, em alguns casos, moléculas menores de DNA (os plasmídeos), contendo genes que desempenham funções diversas, por exemplo: resistência a antibióticos e ação tóxica injetada em bactérias competidoras, induzindo a degradação (morte).

Fungos
Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que nada mais são do que filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Essa estrutura se estende até o alimento, realizando a absorção de seus nutrientes. Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, ou seja, não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas. Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.

Vírus
Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados e só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de outras células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Em razão dessas características peculiares, os vírus não são reconhecidos exatamente como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.
 O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Em relação à reprodução, o vírus costumam infectar a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Assim, acontece a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, eles comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro. Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando ocorrem mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu.

Doenças causadas por vírus 

- Varíola
-Varicela (catapora)
- Herpes zoster
- Herpes simples 
- Sarampo
- Rubéola
- Gripe
- Viroses
- Raiva
- Poliomielite
-Hepatite 
- AIDS


Bioquímica III (carboidratos)

Carboidratos
Os carboidratos são também chamados glicídios, hidratos de carbono ou açúcares. Eles podem ser divididos em três grupos:
·       -Monossacarídeos: açúcares simples;
·       -Dissacarídeos: açúcares formados pela combinação de duas moléculas de monossacarídeos;
·       -Polissacarídeos: carboidratos formados pela combinação de muitas moléculas de monossacarídeos.

Monossacarídeos
Os monossacarídeos são os glicídios mais simples. A formula geral de suas moléculas é (CH2O)n. Eles podem ser considerados reuniões de n grupos de carbono liados por um lado a um átomo de hidrogênio e por outro a um grupo OH. Dai o nome hidrato de carbono ou carboidrato. Os nomes dados aos monossacarídeos dizem respeito ao numero de átomos de carbono da molécula:
·      -Trioses: com três átomos de carbono (C3H6O3);
·      -Tetrose: com quatro átomos de carbono (C4H8O4);
·      -Pentose: com cinco átomos de carbono (C5H10O5);
·      -Hexoses: com seis átomos de carbono (C6H12O6).

Para os organismo, os principais monossacarídeos são as pentoses  as hexoses. Como principais exemplos de hexoses citamos a glicose e a frutose, importantes fontes de energia para os seres vivos. A formula geral C6H12O6 serve tanto para a glicose como para a frutose, ou para qualquer outra hexose.

Dissacarídeos
São formados a partir da união de dois monossacarídeos. 
Sacarose (açúcar da cana) = glicose+frutose.
Lactose (açúcar do leite) = glicose+galactose.
Na reação entre duas moléculas de monossacarídeos há liberação de uma molécula de água. Inversamente, na quebra de um dissacarídeo, há entrada de uma molécula de água. Os dissacarídeos são solúveis em água, porem, não são imediatamente aproveitáveis como fonte de energia. Para isso, precisam ser quebrados por hidrolise, dando origem a dois monossacarídeos.

Polissacarídeos
São formados por varias moléculas de monossacarídeos, principalmente a glicose. Alguns apresentam nitrogênio ou enxofre em sua formula. São insolúveis em água e podem ser desdobradas em açúcares simples por hidrolise. A insolubilidade dos polissacarídeos é vantajosa para os seres vivos por dois motivos: permite que eles participem como componentes estruturais da célula ou que funcionem como armazenadores de energia. Como em cada ligação entre dois monossacarídeos há perda de uma molécula de água, a formula geral dos polissacarídeos formados a partir de hexoses é (C6H10O5)n.


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Bioquímica II (proteínas)

Proteínas: são essenciais para a regulação metabólica de todos os seres vivos. Todos os seres vivos têm proteínas em seu organismo, desde os unicelulares ate os pluricelulares. Proteínas são aminoácidos e esses aminoácidos estão ligados formando as proteínas. Aminoácidos são compostos de carbono. O carbono faz quatro ligações e umas delas vão ser com o grupo carboxila, uma com o grupo de hidrogênio e uma com o grupo amina. O radical vai ser onde eu vou ter a diferença de um aminoácido para o outro. Essa ligação vai se ligar a outro aminoácido para se formar uma proteína, para eles se ligarem irão precisar fazer uma reação chama ligação peptídica, nesta ligação vou ter uma formação de água e nessa ligação vou ter uma reação de desidratação.


h2O
‘’Ai você liga igual na imagem e terá uma reação de uma molécula de água, ai nessa ligação estará sendo formados dois aminoácidos diferentes. O nome dessa ligação é a ligação peptídica’’

As proteínas são produzidas pelo nosso organismo e para produzir proteína temos que produzir aminoácidos. Esses aminoácidos são classificados como essenciais e não essenciais.
Essenciais: são aqueles que o nosso organismo não produz. E se nos não produzimos, nos não temos acesso a ele, apenas pela dieta.
Não essenciais: o organismo produz, sendo assim, não precisam ser obtidos via alimentação.

FUNÇÕES
Estruturais: elas compõem o organismo, por exemplo, tem proteína no cabelo, na unha e etc. Tem proteína que participa da célula membrana plasmática. Elas vão servir também no organismo para transporte, por exemplo, uma hemoglobina (presente nos glóbulos vermelhos do sangue) vai transportar o oxigênio dos pulmões para todo o corpo.

Regulação de hormônios: alguns hormônios são proteínas e eles vão fazer parte do seu organismo.

Enzimática: a função dela é destruir  e unir as substancias.

Ira ter quatro estruturas essenciais
Primaria: um aminoácido ligado um do lado do outro. 
Secundaria: as radicais estarão interagindo entre eles, vai ter polões e vão existir interações entre os aminoácidos. 
Terciaria: forma tridimensional que a molécula de proteína adquire ao dobrar-se sobre si mesma graças às interações entre seus aminoácidos. Esta estrutura é determinada pela sequência de aminoácidos. A estrutura tridimensional determina a função da proteína.
Quaternária: varias proteínas vão participar da estrutura. Ela é especifica de alguns grupos de proteínas, por exemplo, hemoglobina esta presente no sangue e serve pra transporte do oxigênio e ai essa estrutura auxilia na função dela, se você tira a estrutura dela, ela perde a função.

Existe uma doença genética chamada anemia falciforme, ela é uma doença onde a pessoa vai ter um erro no sexto aminoácido do B-globina (uma das partes da hemoglobina) gera substituição de ácido glutâmico para valina (Adenina é trocada por Timina): GAG --> GTG; Glu--> Val 
Esse erro causa a Anemia falciforme, que determina a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices. Nos indivíduos portadores dessa doença, há a presença de ao menos um gene mutante, que leva o organismo a produzir a hemoglobina S.

Atividades enzimáticas

         ‘’Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é uma enzima’’

A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente. O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Se aumentar muito a temperatura pode ocorrer um processo chamado desnaturação. A desnaturação é quando um fator vai afetar a função dessa proteína mexendo na sua estrutura. Pega o ovo cru e joga no chão, ele vai sujar tudo com aquela gosma dos inferno. Mas se você pegar outro ovo, da mesma caixinha que você pegou aquele e jogou no chão, e colocar ele pra cozinhar, quando você abrir, ele vai estar ‘’duro’’, o que aconteceu foi que você desnaturou as proteínas dele, você alterou a estrutura dele e acabou pendendo a função. 


Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. A maioria das enzimas humanas tem sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.
Grau de acidez (pH)
Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH. A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio(H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).


Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8. se colocar a pepsina no colocar ph básico, ela vai desnaturar.

Relação entre febre e enzimas: As enzimas são catalizadoras de reações químicas no nosso organismo (ou seja, ela agiliza e facilita os processos metabólicos necessários para a manutenção da vida). Para agir, ela precisa de uma temperatura ótima (ideal), ph ótimo e seu substrato específico. Portanto, se você está com febre (aumento da temperatura corporal) essas enzima não poderão atuar e irá se desnaturalizar.

Bioquímica I (água)


Composição: H2O
*Polar: Solvente universal
água é capaz de dissolver uma infinidade de substâncias.
As moléculas de água (solvente) penetram entre as partículas do soluto, que pode ser um sal, açúcar, etc. Quando penetram na partícula, as moléculas de água promovem a separação das partículas, dissolvendo-as. A mistura formada é chamada de solução.
Substâncias hidrofóbicas
As substâncias hidrofóbicas possuem aversão à água. elas são insolúveis em água. As moléculas hidrofóbicas normalmente não são polarizadas, portanto não há atração entre elas e as moléculas de água, dessa forma não interagem.
Substâncias hidrofílicas
As substâncias hidrofílicas possuem afinidade com a molécula de água e são solúveis nela. Isso ocorre porque as moléculas hidrofílicas são polarizadas. Como a água é uma molécula dipolar, ou seja, possui carga positiva e negativa, pode se ligar tanto à moléculas de carga positiva como de carga negativa.

Funções:
Hidrolise: quebra de moléculas pela agua
Regulação de temperatura
         ↓
           →Alto calor especifico

Osmose: é a passagem do solvente de uma região pouco concentrada em soluto para uma mais concentrada em soluto, sem gasto de energia. Podemos observar este processo quando temperamos uma salada de tomate com sal, por exemplo. Logo após um tempo há o acumulo de uma solução aquosa no recipiente, que é a água que as células perderam para o meio, que estava hipertônico em relação à célula.
Solução hipertônica: Solução que está mais concentrada em soluto que o meio;
Solução hipotônica: Solução que está menos concentrada em soluto que o meio;
Solução Isotônica: Quando a concentração de soluto na célula e no meio são iguais.

Tensão superficial: A tensão superficial da água é resultado das ligações de hidrogênio, que são forças intermoleculares causadas pela atração dos hidrogênios de determinadas moléculas de água (que são os polos positivos (H+)) com os oxigênios das moléculas vizinhas (que são os polos negativos (O-)).
No entanto, a força de atração das moléculas na superfície da água é diferente da força que ocorre entre as moléculas abaixo da superfície. Isso ocorre porque essas últimas apresentam atração por outras moléculas de água em todas as direções: para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita, para frente e para trás. Isso significa que elas se atraem mutuamente com a mesma força.
Já no que diz respeito às moléculas da superfície, elas não apresentam moléculas acima delas, portanto suas ligações de hidrogênio se restringem às moléculas ao lado e abaixo. Essa desigualdade de atrações na superfície cria uma força sobre essas moléculas e provoca a contração do líquido, causando a chamada tensão superficial, que funciona como uma fina camada, película, ou como se fosse uma fina membrana elástica na superfície da água.



A tensão superficial da água é a mais alta de todos os líquidos, igual a 7,2. 109 N. m-1.
Isso explica vários fenômenos. Dentre eles, o principal é:
A forma esférica das gotas de água: Alguns insetos podem andar sobre a água. Inclusive, nos lagos, existem duas comunidades de microrganismos: os nêustons, que são bactérias, fungos e algas; e os plêustons, formados por plantas superiores e alguns animais pequenos, como larvas e crustáceos. Essas comunidades são sustentadas pela tensão superficial da água.

Esse fenômeno explica também por que objetos pequenos, como lâminas de barbear e clipes (que são feitos de aço e, que, portanto, possuem uma densidade aproximada de 8 g/cm3), não afundam quando colocados horizontalmente sobre a água.

Introdução a biologia

O que é biologia?
Estudo de todos os seres vivos.

O que é célula? 
É uma unidade microscópica estrutural e funcional dos seres vivos, constituída fundamentalmente de material genético, citoplasma e membrana plasmática.

Procarióticas: São aquelas que possuem uma organização muito simples. Nelas, o material do núcleo celular fica espalhado pelo citoplasma.

Eucarióticas: São aquelas que possuem um núcleo definido (núcleo verdadeiro), através de uma membrana nuclear.

A diferença entre a procariótica e a eucariótica →→ células procariontes não possui a membrana nuclear (carioteca). 

Qual a composição da célula? 
As células são compostas por diversos elementos químicos. A sua composição varia de acordo com o seu tipo. Mas existem elementos que estão presente em todas as células, que são o hidrogênio, oxigênio e o carbono. Glóbulos vermelhos, por exemplo, possui em sua composição o ferro.

Seres autótrofos: Produzem seu próprio alimento através da fotossíntese.

Seres heterótrofos: Não produzem alimento próprio e precisam se alimentar de outros seres vivos.